segunda-feira, 13 de julho de 2009

O gato que matou a vizinha

Mais um caso surreal da senhora que trabalha lá em casa. Pegamos uma gata pra criar. Já que não temos filhos, e meu marido andava carente de ter trabalho adicional, um belo dia dei de cara com um estrupício lá em casa. Era uma gatinha, ultra-vira-lata, com a qual meu marido resolveu me surpreender. Fiquei muito p. da vida, pois eu já estava ok com a história de termos um gato, mas eu estava imaginando uma gatinha peluda persa, ou uma doce siamesa, ou uma dengosa angorá, quem sabe? Nunca cogitei a ideia de um estrupício sub-nutrido. Bem, a bichinha não devia pesar nem 100gramas. Era praticamente uma ponto final preto, que tinha vida própria e circulava pela casa. Bem, um pontinho que se tem de alimentar e limpar xixi e cocô (coisa q meu marido, convenientemente, “não sabe” fazer). Claro que eu também já defini logo que não seria a responsável pela higiene diária da gata. Bem, sobrou para a empregada. No primeiro dia de contato entre nossa ajudante e o estrupício, eu não estava presente. Meu marido notou a cara de pavor da empregada, e disse: - “Olha, a gatinha é boazinha, só faz suas necessidades no lugar certo, e come ração! Não vai dar trabalho...” E a empregada: - “É que eu tenho medo...” Meu marido ficou meio espantado com uma mulher daquele tamanho ter medo daquele pontinho preto e arrepiado (na verdade, era quase um asterisco), e perguntou: - “Mas pq medo? Ela não faz nada. É tão pequenina...” E ela: - “É pq uma vez, teve um vizinho meu que foi atacado por um gato... o gato mordeu ele... Atacou, pulou no pescoço dele e ele morreu!” (o vizinho, e não o gato) Well, nesse caso, é melhor a gente torcer para que estrupício não cresça muito, né?

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